quinta-feira, 8 de março de 2012

Mulher...

08 de março - Dia Internacional da Mulher... ''Celebrado no dia de hoje, tem como origem as manifestações das mulheres russas por melhores condições de vida e trabalho e contra a entrada do seu país na Primeira Guerra Mundial. Essas manifestações marcaram o início da Revolução de 1917. Entretanto a ideia de celebrar um dia da mulher já havia surgido desde os primeiros anos do século XX, nos Estados Unidos e na Europa, no contexto das lutas de mulheres por melhores condições de vida e trabalho, bem como pelo direito de voto.'' Dessa forma, nada mais justo do que um coletivo de mulheres sairem por ai fazendo caminhadas, com frases do orgulho feminino, mostrando a importância da essência do ''ser mulher'' perante a um mundo tão machista e desigual, tão excludente sobre as questões de gênero, não só envolvendo as mulheres, como também o grupo GLBTT. Respeito e apoio esse momento de reflexão e comemoração das mulheres que desde a Idade Antiga sempre foi posta na condição de subserviente ao homem. Porém vos chamo, meninas, a seguinte reflexão... Porque pensar que o 8 de março é o vosso dia se a grande batalha das vossas vidas, onde vivenciam tantos anseios, sacrifícios, derrotas, seguidas de vitórias celebres, feito filmes de Holywood, esta justamente durante os 364 dias subsequentes?? Penso que a mulher necessita deixar de pensar e agir ainda hoje, como uma minoria e se impor quanto um par igual ao homem. Numericamente, segundo dados estatísticos, supera a população masculina no mundo inteiro. Acho injusto dedicar um unico dia a vocês, falo isso pela mulher mãe, como a minha (Maria das Graças) que foi meu alicerce e hoje minha estrutura, a mulher avó (Elza e Adélia) que são mães em dobro e são meus exemplos de guerreiras, a mulher irmã (Mari TeixeiraRenata Teixeira e Cláudia Castro) as quais me ensinam em seu cuidado e carinho e até na saudade. A mulher amiga, a mulher profissional, a mulher namorada, noiva, esposa, companheira e cúmplice, a mulher em todos os seus âmbitos, desde que de fato seja uma verdadeira mulher e não se faça um objeto fútil e inútil, depreciando a sua essência e criação divina! Vejo em muitas de vocês no dia de hoje, um grito encalacrado no peito saindo, como se esse fosse sufocado no decorrer do ano, da vida e vos digo que vocês são tamanha fonte de amor, que devem regozijar-se por todo o tempo... Compus então um pequeno verso, poema, sei lá... ''Mulher, muito antes de pensar em ser, já é! Muito antes de chorar, sorri!... e ao sorrir invade e envolve e ao envolver acalma e comove e ao comover se entrega e acolhe e ao acolher se faz mulher e se faz amor. Amor sublime e único, simplesmente amor!

sábado, 3 de março de 2012

A parábola do Pão

   Se todo dia tu tens fome de uma refeição completa, do que te adianta se alimentar de migalhas de um pão, dia após dia?


   Penso no amor na perspectiva do pão, penso nos seres humanos que se amam na perspectiva de uma padaria. O pão foi fermentado, porém antes era massa... Certo? Os dois seres que se amam são como dois padeiros que permitiram que a massa se transformasse em pão... O pão ficou pronto, bonito, fofo, saboroso, cheirinho bom, fresco, recente...


   O amor de ambos é como o pão feito na padaria. O Pão que vocês fabricam hoje é para ser consumido hoje! O pão do dia seguinte, assim que ambos acordarem o produzirão e o deverão consumir no mesmo dia e assim sucessivamente, deverá de acontecer por todos os dias.


   Mas, se ambos produzem um pão que é para ser consumido ali naquele dia, porém o deixam em cima do balcão da padaria, descoberto e a mercê dos agentes do tempo no intuito de economizá-lo, retirando migalhas a cada dia para se alimentarem dele e deixando assim de fabricar novos pães nos dias seguintes, Esse pão irá endurecer, perder o seu sabor gradativamente, até que apodreça e não sirva mais para o consumo humano. Enquanto isso, nem se quer durante o tempo em que essas migalhas tapeavam os lábios destes, talvez aguçando suas papilas gustativas por alguns instantes, conseguiam saciar a fome destes durante o resto do dia, e nutri-los o mínimo necessário, após o pôr do sol.


   Sendo assim, ambos passam dias em sequência sem se nutrir, sem se satisfazer, sem se deliciar, sem balbuciar, para no final das contas o pão ficar podre e a padaria por fim fechar e falir. Seria válido esse modelo de padaria? Seria válido esse modelo de amor?


   Assim então vos digo: Apenas os dois padeiros têm e terão o direito e dever de decidir em conjunto se desejam prosperar com a padaria ou simplesmente se contentar a viver de restos, migalhas, sobras de um dia que já se passou.